tag:blogger.com,1999:blog-35523293.post24944366709086085..comments2023-05-30T13:34:11.993+01:00Comments on aparências do real: A famosa conversão dos valores em preços de produção (1)JOSÉ MANUEL CORREIAhttp://www.blogger.com/profile/02280120851209596215noreply@blogger.comBlogger8125tag:blogger.com,1999:blog-35523293.post-49478372239983068712009-06-17T08:52:02.736+01:002009-06-17T08:52:02.736+01:00Viva CL.
Comungo de muitas das apreciações que fa...Viva CL.<br /><br />Comungo de muitas das apreciações que faz acerca do marxismo. Se o comunismo se tem quedado por ser um movimento político e não por ter sido uma experiência política com as consequências positivas e negativas conhecidas, é muito provável que o marxismo não chegasse a conhecer a divulgação que teve.<br /><br />Tenho dúvidas de que as experiências comunistas devam ao Marx mais do que a inspiração na profecia classista redentora da proclamação panfletária de 1848 (O Manifesto do Partido Comunista) e na Crítica do Programa de Gotha. Em meu entender, o essencial do comunismo, desde a possibilidade da sua eclosão até às formas concretas de que se revestiu, deve muito mais ao leninismo-estalinismo (baptizado de marxismo-leninismo) do que ao marxismo. <br /><br />A sua melhor relação com o marxismo acaba por ser a demonstração de que a tese da revolução socialista proletária é um idealismo pegado, que não corresponde a qualquer necessidade de revolução social. Daí o carácter de desenvolvimento do capitalismo em sociedades menos desenvolvidas e o cunho nacionalista que o comunismo assumiu por todo o lado, com o estado a desempenhar o papel que caberia às burguesias nacionais, e o proletariado a produzir a mata-cavalos a acumulação necessária para a rápida transformação de sociedades atrasadas em modernas sociedades desenvolvidas.<br /><br />Concordo que as teorias do valor e da génese do lucro para além da dita teoria do valor-trabalho, pretendendo explicar o lucro pela psicologia de produtores e de consumidores, de facto, nada explicam e não passam de discursos legitimadores do lucro. Ora, a melhor legitimação do lucro é a sua já longa existência, demonstrando a sua importância social. O problema que a humanidade tem de resolver não é tanto a existência ou a legitimação do lucro, mas de quem dele se apropria.<br /><br />Obrigado pelas questões que colocou com os seus comentários.<br /><br />JMC.JOSÉ MANUEL CORREIAhttps://www.blogger.com/profile/02280120851209596215noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-35523293.post-13948182101090710292009-06-14T18:28:51.437+01:002009-06-14T18:28:51.437+01:00Ainda cá volto, agora mais esclarecido.
A sua teo...Ainda cá volto, agora mais esclarecido.<br /><br />A sua teoria, porque sobre esses aspectos parcelares que explica é de uma teoria que se trata, parece-me consistente. Pelo que me apercebo, vendo os seus textos anteriores, além de coerente é mais simples e elegante do que a teoria marxista.<br /><br />Através dela compreende-se melhor que a riqueza, sendo uma imensa acumulação de mercadorias como diz a teoria marxista, só é coerente se for uma imensa acumulação de trabalho. Na teoria marxista, não sendo o trabalho mercadoria, a afirmação era incoerente; com a sua teoria até esta afirmação ganha coerência, visto no seu entender o trabalho ser a mercadoria vendida pelo trabalhador e constituir a mercadoria universal.<br /><br />Se o capital compra e vende trabalho, o lucro só pode resultar dessa compra e venda, da compra por um preço e da venda por preço superior. Se assim é, a aplicação de taxas de lucro do mesmo nível é a forma de todos os capitalistas se apropriarem de trabalho na mesma proporção e de procederem à distribuição do lucro total ou social.<br /><br />A confusão que se instalou na teoria do valor trabalho parece então ter sido introduzida pela teoria marxista, ao tentar ultrapassar as dificuldades dos ricardianos. Parece inconcebível que Marx, sendo o génio que os marxistas apregoam, com a sua teoria tenha introduzido mais problemas do que os que pretendia resolver.<br /><br />As teorias do valor das mercadorias da escola austríaca parecem-me destituídas de fundamento. Assentando em pressupostos psicológicos, não explicam o que os preços exprimem objectivamente para além da subjectividade das preferências. Embora a psicologia explique porque fazemos isto ou aquilo, os nossos actos, isto ou aquilo, e as suas implicações, não se confundem com as razões pelas quais os fazemos. <br /><br />Se uns gostam de Mercedes e outros preferem outras marcas, acabamos por pagar com o nosso trabalho o trabalho daqueles que os fizeram, mais o lucro dos capitalistas. O que não invalida que os capitalistas dos Mercedes possam ter lucros superiores aos dos outros, explicáveis, por exemplo, por venderem mais ou com taxa de lucro maior, possibilitados precisamente pelas preferências de cada um. De onde que a taxa de lucro não explica a substância do lucro.<br /><br />Compreendo agora que esta questão da transformação dos valores em preços de produção, que pela proliferação de textos na internet me pareceu mobilizar ainda os economistas marxistas, não tenha outra razão de ser senão a de tentar livrar a teoria marxista do valor trabalho das suas incoerências, corrigindo a concepção original de que as mercadorias seriam vendidas pelos seus valores e que a força de trabalho seria a mercadoria vendida pelos trabalhadores.<br /><br />Interrogo-me se o marxismo teria tido qualquer relevância teórica se o comunismo não tivesse sido instaurado na Rússia.<br /><br />Obrigado pela atenção com que respondeu às dúvidas que lhe fui colocando. Os meus parabéns pelo seu bom trabalho e votos de que o continue.<br /><br />CL.CLhttps://www.blogger.com/profile/07757365243835691361noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-35523293.post-74204578108635116942009-06-12T01:49:30.778+01:002009-06-12T01:49:30.778+01:00(continuação)
- esta famosa conversão apenas era ...(continuação)<br /><br />- esta famosa conversão apenas era necessária para corrigir o modelo original de formação dos preços nominais do Marx, decorrente da concepção da troca equitativa e da mais-valia como trabalho suplementar fornecido gratuitamente pela força de trabalho; uns ideólogos esforçaram-se a demonstrar que estava errada, embora o que lhes interessasse fosse a refutação da teoria clássica do valor-trabalho e da origem do lucro como trabalho apropriado; enquanto outros, os marxistas, se esforçaram e continuam empenhados a tentar salvar e a justificar a conversão, aparentemente sem se aperceberem que esse é um esforço inglório, porque o erro reside no modelo original do Marx;<br />- a refutação da conversão é proporcionada pela própria explicação defendida para a formação dos chamados preços de produção; baseando-se na concepção de que as mercadorias produzidas com maior composição orgânica dos capitais (e, logo, com maior produtividade) seriam vendidas acima do valor e as produzidas com menor composição orgânica seriam vendidas abaixo do valor, refuta que as mercadorias teriam sido alguma vez vendidas pelo valor, como era defendido pelos economistas clássicos e pelo Marx;<br />- o que surpreende é os marxistas, ainda hoje, defenderem a concepção absurda de que a força de trabalho é a mercadoria vendida pelo trabalhador e que o lucro tem origem na faculdade extraordinária desta mercadoria mágica para fornecer mais valor do que o seu próprio valor; isto é que me parece deveras extraordinário, coisa de conto de fadas para mentes infantis;<br />- os capitais não migram para os ramos em que a composição orgânica dos capitais é menor, mas para aqueles em que ela é maior, os quais permitem não só aumentar o ritmo da produção como a produtividade do trabalho e o lucro; a mecanização e a automatização, iniciadas com a revolução industrial, e prosseguidas hoje com as tecnologias da informatização, aí estão para comprová-lo de forma exuberante (e mesmo em pleno século XIX, no tempo do Marx, a automatização da produção têxtil do seu amigo Engels, por exemplo, evidenciava a tendência que se acentuaria para o aumento constante da composição orgânica dos capitais).<br /><br />Espero ter respondido com clareza suficiente às suas dúvidas.<br /><br />Obrigado pelos seus comentários. Volte sempre.<br /><br />JMC.JOSÉ MANUEL CORREIAhttps://www.blogger.com/profile/02280120851209596215noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-35523293.post-64085983205186983842009-06-12T01:48:16.373+01:002009-06-12T01:48:16.373+01:00Viva CL.
Respondo telegraficamente às dúvidas que...Viva CL.<br /><br />Respondo telegraficamente às dúvidas que colocou.<br /><br />- a concepção da génese do lucro pela troca desigual entre o capitalista e o trabalhador assalariado e a explicação da distribuição do lucro por entre os distintos capitalistas que apresento nestes textos são de minha autoria; tanto quanto julgo saber, são originais; <br />- a designação “troca desigual” não é original, pois foi utilizada anteriormente por Arghiri Emmanuel, no seu caso, para designar a desigualdade que ocorre nas trocas internacionais e não a das trocas entre os capitalistas e os trabalhadores;<br />- é bondade sua designar estas minhas concepções por teoria, visto que se referem a aspectos parcelares, ainda que fundamentais, da economia política; julgo serem plausíveis e explicarem a realidade sem discrepâncias, mas só a passagem pelo crivo da crítica poderá conferir-lhes qualquer credibilidade;<br />- apesar dos erros da sua teoria, reconheço mérito à tentativa do Marx, e as minhas concepções, de facto, mantêm-se no âmbito da teoria do valor trabalho, que não encontra muitos adeptos fora do marxismo; de qualquer modo, isso não faz de mim adepto marxista;<br />- sim, é como diz, a famosa conversão dos valores em preços de produção foi uma tentativa de corrigir a contradição da concepção marxista de taxas de lucro inversamente proporcionais à composição orgânica dos capitais, como acontecia com a teoria do Ricardo; em meu entender, eventualmente, é da autoria do Engels, que com ela tentou salvar, infrutiferamente, a credibilidade da obra do Marx;<br />- os preços nominais das mercadorias sempre foram formados pela aplicação da taxa de lucro esperada; aliás, sendo os capitalistas compradores e vendedores de mercadorias, não se compreende porque apenas obteriam lucro da compra da mercadoria trabalho e não das outras mercadorias necessárias ao processo produtivo;<br />(continua)JOSÉ MANUEL CORREIAhttps://www.blogger.com/profile/02280120851209596215noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-35523293.post-55358317030352875912009-06-11T12:21:14.636+01:002009-06-11T12:21:14.636+01:00Fiquei esclarecido das dúvidas anteriores. Entreta...Fiquei esclarecido das dúvidas anteriores. Entretanto surgiram-me outras.<br /><br />Se bem entendo, a teoria marxista atribui o lucro a um mais valor criado pela força de trabalho, enquanto a sua o atribui a um menos valor pago ao trabalhador. Se assim é, a sua teoria da troca desigual apenas corrige a teoria marxista das invalidades e falsidades que apresenta mas mantém-se no domínio das chamadas teorias do valor trabalho, teorias que não são aceites pelas correntes actuais da economia. As suas correcções tornam consistente a qualidade de trabalho não pago atribuída ao lucro, por ser pago com um sobrepreço, e parecem resolver satisfatoriamente a distribuição do lucro total explicando a apropriação individual. Esta teoria é original ou baseia-se nalguma ideia já apresentada e defendida por algum autor?<br />Pela forma como apresenta a teoria marxista, a justificação para a transformação dos valores nos preços de produção seria a de corrigir a contradição de conduzir a taxas de lucro diferentes consoante a força de trabalho empregada, o que faria os capitais afluírem para os empreendimentos que empregassem maior quantidade de mão de obra ou preferirem a mão de obra à automatização. Realmente, não se compreenderia por que razão os capitalistas investiriam em maquinaria e em novos processos de fabrico se esse investimento contribuía para lhes reduzir o lucro em vez de aumentá-lo. A minha dúvida é se o aumento da concorrência nesses negócios não faria baixar os seus lucros, aproximando-os dos lucros obtidos naqueles que empregavam mais capital em máquinas.<br />CL.CLhttps://www.blogger.com/profile/07757365243835691361noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-35523293.post-70932552258775180662009-06-09T22:52:10.156+01:002009-06-09T22:52:10.156+01:00Viva CL.
Muito obrigado pelo seu comentário e pel...Viva CL.<br /><br />Muito obrigado pelo seu comentário e pelas dúvidas que coloca.<br /><br />Sobre as questões concretas que invoca, posso dizer-lhe, ainda que abreviadamente, desde já, o seguinte:<br /><br />- o lucro é gerado na compra do trabalho presente e na sua venda como trabalho passado pelo capitalista ao trabalhador assalariado; é gerado, portanto, na esfera da circulação das mercadorias, ou, melhor, na circulação do trabalho enquanto mercadoria universal;<br />- como é fácil de constatar, a troca que aí ocorre é uma troca desigual, pois X horas de trabalho presente são vendidas pelo preço Y (o salário), ao qual correspondem X-(X.l') horas de trabalho passado ou o preço Y+(Y.l'), em que l' é a taxa de lucro;<br />- a génese do lucro, a determinação da sua taxa e a forma pela qual se processa a sua apropriação pelos diversos capitalistas são questões diversas;<br />- as trocas entre os capitalistas e os trabalhadores assalariados não são trocas directas; os capitalistas que produzem meios de produção, por exemplo, compram trabalho aos trabalhadores, mas não lhes vendem nada directamente; enquanto os capitalistas que produzem meios de subsistência são quem realiza trocas completas (ainda que intermediadas pela moeda) com os trabalhadores assalariados, comprando-lhes trabalho presente e vendendo-lhes trabalho passado;<br />- porque são quem vende trabalho passado aos trabalhadores, os capitalistas do ramo dos meios de subsistência vendem maior quantidade de trabalho passado do que a quantidade de trabalho presente que compraram, porque o vendem aos trabalhadores empregados nos dois ramos da produção social (meios de produção e meios de subsistência);<br />- aparentemente, no ramo dos meios de subsistência seria realizado um lucro extra, correspondente ao lucro que os capitalistas do ramo dos meios de produção não teriam oportunidade de realizar;<br />- acontece que os meios de subsistência são produzidos com trabalho presente comprado directamente e com meios de produção, os quais, por sua vez, também são produzidos com trabalho presente; <br />- deste modo, ao comprarem meios de produção, os produtores de meios de subsistência estão comprando, indirectamente, o trabalho presente empregado naquele ramo da produção, e com essa compra realizam o lucro dos capitalistas daquele ramo;<br />- o lucro extra que aparentemente seria realizado no ramo dos meios de subsistência, porque venderia maior quantidade de trabalho passado do que aquela que comprara como trabalho presente, é afinal distribuído ao ramo dos meios de produção;<br />- como se vê, a apropriação individual do lucro é efectuada por distribuição do lucro total por entre os capitalistas dos dois ramos da produção social;<br />- para além da forma como se processa a distribuição do lucro, falta determinar em que proporção cada um dos capitalistas o recebe, se proporcionalmente ao trabalho presente que compra (representado pelo capital empregado em salários) ou se proporcionalmente à totalidade do capital empregado;<br />- se todo o capital é empregado na compra de trabalho, seja directamente como trabalho presente, seja indirectamente como trabalho passado, e se todo ele reaparece acrescidamente pela sua venda aos trabalhadores assalariados, é lógico que a repartição do lucro se efectiva através da aplicação de taxas de lucro similares à totalidade do capital empregado.<br /><br />A concepção do Marx de que o lucro seria determinado pela taxa de mais-valia, e não pela taxa de lucro, não tem qualquer consistência, porque deriva duma concepção errada da sua génese como trabalho suplementar gratuito fornecido pela força de trabalho. Desta concepção resultava a apropriação individual directa e na proporção da parte do capital empregada como salários, o que entrava em contradição com a realidade e com os fundamentos do capitalismo.<br /><br />Não sei se fui claro o suficiente para dissipar as suas dúvidas com esta resposta breve. De qualquer modo, na segunda parte deste texto, que será publicada proximamente, abordo mais pormenorizadamente algumas destas questões. Se ainda ficou com dúvidas, é aguardar mais uns dias.<br /><br />Volte sempre.<br /><br />JMCJOSÉ MANUEL CORREIAhttps://www.blogger.com/profile/02280120851209596215noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-35523293.post-53777657993648455382009-06-09T18:42:03.936+01:002009-06-09T18:42:03.936+01:00Tomei conhecimento da existência do seu blog atrav...Tomei conhecimento da existência do seu blog através de um comentário que fez na Crítica. Pelo que vejo, os temas que aborda são pouco variados e dizem respeito quase exclusivamente a um tema muito concreto, cujo interesse actualmente é restrito a poucos estudiosos do assunto, o que não é o meu caso.<br /><br />Do que compreendi deste e de um texto anterior, a sua refutação da teoria marxista do valor trabalho baseia-se na demonstração de que<br /><br />1-a troca das mercadorias não é uma troca equitativa mas desigual;<br />2-a mercadoria vendida pelo trabalhador não é a força de trabalho mas o trabalho;<br />3-o lucro deve-se à troca desigual efectuada entre o capitalista e o trabalhador;<br />4-o lucro constitui a diferença entre uma determinada quantidade ou valor de trabalho presente fornecida pelo trabalhador e uma menor quantidade ou valor de trabalho passado que o capitalista lhe paga;<br />5-o lucro é gerado na circulação das mercadorias e não na produção;<br />6-o lucro apropriado pelo capitalista individual não é determinado pela quantidade de trabalho presente que compra mas pela repartição do lucro global (ou social, como o designa) por entre os capitalistas.<br /><br />Quando afirma que o lucro de uns capitalistas é realizado com a venda das suas mercadorias a outros capitalistas, e não aos trabalhadores, pareceu-me que entra em contradição com a afirmação anterior de que o lucro se deve à troca desigual entre o capitalista e o trabalhador. Não compreendo muito bem este complexo circuito da economia e tenho algumas dúvidas sobre o que assinalo em 4, 5 e 6, que gostava de ver esclarecidas, se lhe fosse possível.<br /><br />CL.CLhttps://www.blogger.com/profile/07757365243835691361noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-35523293.post-40017647793434839562009-03-13T14:00:00.000+00:002009-03-13T14:00:00.000+00:00Mais uma vez, como sempre faço, cá estou a passar ...Mais uma vez, como sempre faço, cá estou a passar para apreciar este blogue de grande qualidade e firmeza ideológica, embora o tema seja complexo demais para puder emitir opinião, dadas as minhas limitações na área específica.Anonymousnoreply@blogger.com