quinta-feira, 4 de outubro de 2007

A democracia e a liberdade são bens frágeis e de valor inestimável. Aqui ou na Birmânia.


A democracia e a liberdade são bens frágeis e de valor inestimável. Aqui ou na Birmânia. Há que protegê-las. Mas antes de tê-las é necessário lutar por elas. Daqui ajuda-se, como se pode, juntando a voz a outras vozes que clamam contra a repressiva ditadura militar que as sonega.

2 Comentários:

Às 11:51 da manhã, janeiro 21, 2009 , Anonymous Anónimo disse...

A democracia como valor universal não existe e nem pode existir, pois temos que chegar em sua essência e ver a quem beneficia. Para a aristocracia grega da antiguidade existia a mais ampla “democracia”, porém, para os escravos (que eram a absoluta maioria), a democracia era somente uma palavra vazia. Na realidade a verdadeira e legitima Democracia ainda é uma utopia. As eleições em si não fazem uma democracia. A Democracia não é feita apenas de eleições mas também da possibilidade real da absoluta maioria da população participar da direção e gestão dos assuntos públicos e sociais. Não existe um modelo autêntico ou forma perfeita e exemplar de Democracia no mundo, e nem existe um modelo único que sirva para todas as regiões e todos os países.
Cada povo imagina construir a sua democracia de acordo com as próprias realidades politicas, sociais e econômicas sempre objetivando assegurar a soberania e a independência nacional. É preciso pensar bem no que seja realmente uma verdadeira Democracia. Assim sendo a vontade da absoluta maioria de um povo (não a vontade de oportunistas, golpistas e tiranos) em mudar e defender um ideal que atenda a maior parte da população também pode constituir-se como um processo em forma de Democracia no momento em que acontece quando dezenas de milhões de pessoas chegam a conclusão de que não se pode continuar a viver assim e dessa maneira escolhem o caminho da Revolução Social de Libertação Nacional.
Os Estados Unidos da América que se julgam os campeões de “Democracia” por exemplo, não passam de uma Tirania da Burguesia e do Capital Monopolista; ditadura essa que não permite nenhuma ameaça ao seu domínio que não pode ser contrariada e nem ter oposição, pois o capital e os interesses da burguesia em primeiro lugar e tem que ser defendida a qualquer custo.
A dita “Democracia” dos Estados Unidos da América não passa de um circo, uma grande fraude um engodo, uma farsa, um faz-de-conta apenas para dizer e iludir de que se trata da vontade da “maioria”. Portanto toda ruidosa propaganda de “Democracia” nos Estados Unidos da América não é senão uma capa fina por traz do qual fica cada vez mais difícil de não esconder a Grande Ditadura da Burguesia e do Capital Monopolista. Existem nos Estados Unidos apenas dois partidos grandes que se alternam no poder a decadas, representam e defendem os interesses do grande capital; e isso não significa dizer que o povo deseja unicamente e tão somente a existência desses dois partidos. O Partido “Democrata” e o “Republicano” que são dois partidos que enganam os eleitores a delegar a representantes da burguesia e do Grande Capital Monopolista o poder de decidir as leis a seu favor. Nestas condições, as posições-chave nos órgãos do poder, no mundo do capital, são ocupadas sempre por representantes da burguesia. O Partido “Democrata” e o “Republicano” são partidos da burguesia e um pelo outro é a mesma coisa, não acrescentam em nada, os dois ainda simulam que fazem oposição um ao outro, e são farinha do mesmo saco, é como trocar seis por meia dúzia, os dois contribuem sobremaneira para reduzir a influência de outros partidos e portanto ajudam a manter o povo prisioneiros da Ideologia Burguesa.
Os eleitores são induzidos ao erro de forma eficaz ao pensarem que votando em um ou outro desses dois partidos haverá mudanças, mas nada muda no caráter opressor e imperialista da política nos EUA, e basta que se observe na politica dos Estados Unidos da América quando ficam criando pretextos para dominar o mundo através da força bruta belicista, agressiva e terrorista. Os dois partidos representantes das classes dominantes e cuja diferença não vai muito além do nome, os dois tem grande espaço nos meios de Comunicação Social e nas Agências de Publicidade e é exatamente essas que se encontram sob o domínio da classe dominante, que embora sendo menor é no entanto toda poderosa.
É bem verdade que nos EUA existem outros partidos mas que não tem a mínima chance de concorrer com esses dois, isso porque a Legislação dos EUA dificulta no máximo a participação de outros partidos nas eleições inventando inúmeros subterfúgios e obstáculos jurídicos entre eles por exemplo, a necessidade de recolherem muito milhares de assinaturas num prazo curto realizada em presença de testemunhas e registradas notoriamente a obtenção de Licenças para os coletores de Assinaturas,etc. E mesmo se os outros partidos conseguirem vencer todas as barreiras, as comissões eleitorais privam-nos frequentemente da possibilidade de participarem nas eleições sob o pretexto de as “assinaturas serem ilegíveis” ou outro qualquer pretexto inventado.
A Manipulação da consciência da população aplica-se em larga escala nos EUA, com objetivo de que o povo sempre eleja politicos para representar os interesses do capital e em todo o tempo decidir as Leis a favor da burguesia. A pretexto de fazer reformas para lograr a defesa dos interesses do capital, esses politicos representantes da burguesia quando eleitos tiram as conquistas já alcançadas que estejam beneficiando a absoluta maioria da população. Nesse esquema, a “democracia” é apenas um slogan usado pela burguesia para atingir seus objetivos, enganando a maioria da população dizendo que se trata de uma sociedade cuja a “democracia” traduz a vontade da “ maioria”, do qual todos tem “oportunidades” sem preconceitos ou discriminações.
Nos EUA a “liberdade de expressão e manifestação” e o exercício dos direitos de associação e reunião, incluindo a participação em organizações não-governamentais e sindicatos permanecem até o momento em que não fiquem afetando os interesses da burguesia e do capital monopolista, mas em qualquer momento, quando as autoridades acharem que a burguesia e o capital estejam sendo prejudicados, essas manifestações podem ser impedidas, perseguidas , dispersadas ou reprimidas pela polícia.
A “Democracia” é para os estadunidenses quando os EUA mandam e ditam as regras, subjugam e submetem os povos a dependência e subserviência, mas quando os povos se levantam e tentam impor-se contra a Tirania e a vontade dos EUA então isso é Ditadura para o Império
Todas as nações devem encontrar sua própria forma de expressão, a conquistar sua própria liberdade e a desbravar seu próprio caminho. O povo é soberano para decidir seu próprio destino, o povo de cada país tem todo o direito de lutar pela sua Libertação Social e Nacional, e a escolherem o melhor caminho para o seu desenvolvimento. Os povos que realmente almejam tornarem-se livres, soberanos e independentes e que para isso aderem um caminho adequado na construção do desenvolvimento democrático conforme as suas realidades politicas, sociais, e econômicas, e que com isso procedam recusando-se a ficar de “joelhos” nas “mãos” e submisso aos interesses do Império deixando de rezar na cartilha dos EUA; por isso esses povos são perseguidos e o governo é rotulado pelos estadunidenses de, totalitario, tirânico ou ditadura
Os Imperialistas dos EUA com a sua política de expansão e domínio territorial ou econômico do mundo usam de estratégia as duas palavras consideradas chave que são a “Liberdade” e “Democracia” que usadas são apenas fachada para enganar quando afirmam que as causas que “defendem” são tudo por esses dois ideais.
Os estadunidenses tentam de todas as formas se passarem como os Paladinos da “Liberdade” e “Democracia” e até usam isso como argumento para justificar quando invadem países soberanos que se negam a ficar de “joelhos” submisso e sob seu controle e domínio absoluto. Os Imperialistas dos EUA invadem países objetivando dominar para extrair matérias-primas e demais riquezas. Para isso, endividam essas nações, compram seus políticos e seus governos fantoches.
Os Imperialistas dos EUA que usam por estratégia as duas palavras chave que são a “Liberdade” e “Democracia”, mas quando os povos realmente aspiram ser livres, independentes e soberanos organizando o seu desenvolvimento conforme as suas realidades politicas, sociais e conômicas, e que para isso venham a contrariar os interesses do Império dos Estados Unidos da América, a tão propalada “liberdade” e “Democracia” que os imperialistas estadunidenses dizem tanto “defender” logo deixa de existir e vem desrespeito e violação dos direitos humanos, perseguições, golpes, torturas, massacres, repressões e guerras.

 
Às 11:28 da tarde, janeiro 22, 2009 , Blogger JOSÉ MANUEL CORREIA disse...

Para além dos qualificativos com que brindemos a democracia, o certo é que o conceito de governo do povo para o povo continua válido.

É claro que muitos regimes políticos se afirmam democráticos sem que o sejam. A democracia exige o pressuposto da liberdade, e só o usofruto das liberdades com a expressão da vontade popular exprime o conceito.

A conjugação das liberdades individuais com a democracia representativa, por exemplo, foi o legado da burguesia para a humanidade. Não há, até ao presente, outro regime político que se tenha assemelhado, com todas as limitações que os diversos regimes democrático-burgueses apresentam numa ou noutra altura da sua existência.

É escusado o leitor pretender pintar com cores negras a democracia burguesa. Não houve outra melhor. A chamada democracia proletária ficou a milhas de distância, e ainda hoje os regimes que a si próprios se atribuem este qualificativo não passam de reles ditaduras.

Além do mais, as razões que aponta não explicam as razões pelas quais os trabalhadores não criam partidos representativos dos seus interesses ou estes não atingem resultados eleitorais expressivos.

O mundo é composto de milhões de cabeças, e a cada cabeça sua sentença. E está dividido em estados nacionais, com interesses distintos. O mundo é como é, e não como imaginamos nem como desejaríamos que fosse. É a vida. Compete-nos interpretar a realidade o melhor possível e agirmos em conformidade.

JMC.

 

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