domingo, 27 de novembro de 2016

Fidel Castro: mais um déspota iluminado do comunismo que se finou


Para além dum ego avantajado, o finado tinha certamente algumas qualidades, que mostrou na liderança da revolta popular camponesa de 1959 que pôs cobro à ditadura dum fantoche dos EUA. Isso foi há muito, muito tempo. Nesta hora, o que importa realçar é que nem a longa existência lhe permitiu reconhecer a fraca bondade do comunismo para proporcionar ao povo cubano um mediano nível de vida e de liberdade.

Esse é um exercício de humildade difícil para qualquer crente na verdade revelada, por incapacidades várias ou por cinismo, pouco importa, quanto mais para um déspota que se julgava iluminado e que se atribuía a missão de salvar os cubanos da perdição e da miséria, quando não o resto da humanidade. Mas um passo necessário para colher a complacência da história.

Os crentes choram o seu herói, os companheiros de jornada tecem-lhe loas imerecidas, aos críticos, quais desmancha-prazeres do coro das ladainhas louvaminheiras, contra a corrente resta-lhes invocarem apenas a crua realidade. Porque ela, implacável, cedo ou tarde acabará por destruir todos os mitos.

1 Comentários:

Às 3:07 da tarde, março 22, 2017 , Blogger A. Gaspar disse...

Continuas na tua cruzada. Nadas em correntes de água mas ninguém sabe qual te empurra. Continua!

 

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