quinta-feira, 8 de agosto de 2019

O oportunismo ao rubro de verde vestido (III). Ou de como os vermelhos de boca confirmam o seu tradicional papel de amarelos de facto e caminham para nova banhada. Não é caso para se preocuparem, a seguir a umas virão outras!

O Governo do PS (apoiado pelo BE e pelo PCP) viola, sistematicamente, o direito de greve (são exemplos os casos das greves dos estivadores, dos enfermeiros e, agora, dos motoristas de veículos pesados de mercadorias e de matérias perigosas), colocando-se descaradamente ao lado do patronato e até o substituindo, mas os culpados são os trabalhadores e os sindicatos que os representam, que pretendem exercer um direito constitucional cumprindo a lei.

A argumentação do PCP e da CGTP "geringonços" contra a greve decidida pelos sindicatos independentes de motoristas (SIMM e SNMMP) e, na falta da UGT, o papel desempenhado pela FECTRANS/CGTP em conluio com o Governo e o patronato na tentativa de sabotagem da luta dos motoristas por melhores salários e condições de trabalho apenas confirmam a sua vergonhosa actuação face às greves que não sejam “grandes jornadas de luta” de um dia à sexta-feira ou meras passeatas de uma tarde ao sábado. Durante o PREC, porque faziam “o jogo da reacção”; hoje, porque ao serviço de “obscuros objectivos políticos”.

E tem sido assim, com a ajuda de vermelhos de boca a desempenharem o seu tradicional papel de amarelos de facto, que de vitória em vitória chegámos aonde estamos. Tudo “a bem da economia nacional”, digo eu de que...

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