sábado, 24 de agosto de 2019

O oportunismo ao rubro de verde vestido (IV). PCP: o oportunismo do "desvio de direita" converte-o em muleta da corja

Interrompendo as merecidas férias, antes de se meter à estrada para cumprir uma agenda apertada a percorrer o país profundo distribuindo lembranças e esperanças e prometendo sentidas mudanças à conta dos novos vinte-vinte e vinte-trinta que escorrerão da teta, aproveitando a embalagem do protagonismo governamental na recente greve dos motoristas o verdadeiro artista Tó da Costa deu uma oportuna entrevista ao jornal do mano.

Robustecido pelas cacetadas que ultimamente andou distribuindo, deu-lhe para mirar as muletas: a uma, incomodado e receoso, dispensou-a, à outra, agradado e reconhecido, porque pode voltar a ser precisa afagou-a, para que se mantenha direita e não entorte. Os galhardetes foram mútuos: Catarina, embora despeitada, mantém a esperança; Jerónimo, venerando e obrigado, retribuiu os encómios.

Em entrevista concedida à Lusa, vinda nem a propósito, Jerónimo de Sousa confirmou um PCP subserviente, que há muito não descia tão baixo. O oportunismo do "desvio de direita" de que está acometido fá-lo correr seriamente o risco de na próxima temporada não chegar à dúzia dos assentos parlamentares. Efeitos da crise ideológica que atravessa por não vislumbrar um futuro radioso para tão próximo.

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