domingo, 3 de maio de 2020

1.º de Maio 2020: mais uma falta de vergonha da burguesia

Através dos seus chefes e comentadores, o corjedo barafustou, vociferou indignado contra a celebração da data socialmente mais significativa para os trabalhadores assalariados, símbolo da sua luta de resistência contra a exploração. Como é costume, esta gente sem escrúpulos “esqueceu-se” de tudo o resto, a começar pelas deploráveis condições de falta de segurança sanitária como milhões de trabalhadores se deslocam e trabalham diariamente para que nada lhe falte nas suas fartas mesas. Depois de ter despedido milhares de trabalhadores e de ter reduzido os salários de outros milhares, à pala do "estado de emergência", é preciso descaramento...

Nunca pensei vir a assistir, depois do “25 de Abril de 1974”, à suspensão e à limitação de direitos constitucionais fundamentais impostas pela declaração do “estado de emergência” e a manifestações tão grotescas de ódio de classe contra os trabalhadores. Juntando o alarido contra as comemorações do “25 de Abril”, temos o retrato do reaccionarismo ideológico e político da burguesia portuguesa. Realmente, nada está garantido, diga a Constituição o que disser (como afirma o Tó da Costa, chefe da corja no poleiro). Sinal dos tempos conturbados que vão correndo…

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