sábado, 19 de março de 2022

A Ucrânia ao 24º dia de guerra


Depois do êxodo de milhões de refugiados, de milhares de vítimas (mortos e feridos), de meio país destruído e do mais que está p'ra vir, o “herói” marioneta abandonou as fanfarronices e já só repete a voz do manipulador que o usou de forma tão descarada e cínica.

Como poderá sair impune um tal “herói” que sacrificou o seu povo e o seu país aos interesses da potência imperialista dominante que o financiou, armou e incitou para a guerra em que usou o martirizado povo ucraniano como carne para canhão? Fugindo com a restante escumalha, abrigando-se no exílio? Arrependendo-se do nefando papel e dando um tiro nos cornos, ou dando-lhe um dos sicários, por traição, e o crime atribuído ao inimigo, para criar um supremo mártir?

E as restantes marionetas que com ele fizeram coro, explorando o sofrimento das vítimas e manipulando as consciências de quem com elas genuinamente se condói, como conseguirão elas escapar do tormento? Seria difícil se tivessem consciência. Vale-lhes que são desprovidas dessa coisa tão simples que distingue os humanos do resto dos animais.

Há diferenças entre a subserviência inconsciente do “herói” marioneta e a arrogância calculista do “novo pequeno Czar”. A principal é a de que não há comparação entre agredido e agressor, entre as vítimas que sofrem a agressão e o algoz que a produz e, em simultâneo, provoca o sofrimento do seu próprio povo. Esperemos que o “novo pequeno Czar” não saia impune e tenha o castigo merecido.

Nesta guerra por interposto actor sabemos quem é o antecipado vencedor: quem a urdiu, financiou e prolongou o possível para mais vender e, em simultâneo, mais enfraquecer o seu inimigo russo e os seus adversários europeus. Quem não recebeu um único refugiado ucraniano e se farta de vender. E nós, como todos os perdedores, vamos pagá-la por tabela e na medida grossa.


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