sexta-feira, 8 de abril de 2022

Os russos, esses bárbaros euro-asiáticos, comprovam o que realmente são: além de "feios, porcos e maus", burros e masoquistas...


Depois do massacre de Bucha, e enquanto não vêm o de Borodyanka e o muito pior de Mariupol, para não deixar esmorecer as emoções necessárias para a legitimação das grandes jogadas políticas, mornas apenas com os choros nos funerais, os russos cometeram mais um crime de guerra, com o ataque à estação ferroviária de Kramatorsk, na região de Donbass, em que mataram mais de 50 civis indefesos.

Mesmo que os russos digam que há muito não usam daqueles mísseis e o número de série deste seja próximo do de outros empregados em dias, meses e anos anteriores pelas forças ucranianas, os media engajados e o regime ucraniano atribuíram-lhes de imediato o crime hediondo. Também neste caso “não há dúvidas sobre a autoria”. Dúvidas são apenas para os crimes de guerra comprovadamente cometidos pelos ucranianos e por eles, ufanos, divulgados. E todo o civil e soldado que morre na guerra baleado, de doença, de susto ou soterrado é vítima de crime, porque guerra é jogo de computador.

Desses crimes, que vitimaram soldados russos feitos prisioneiros ou feridos — uns praticados por soldados ou por milicianos ucranianos e outros por milicianos georgianos aliados — igualmente hediondos, os media não passam as imagens colhidas em tempo real, suponho que pela reveladora selvajaria, e, quando os referem ao de leve, dizem que a autoria “parece ser” dos ucranianos. Seja o que for, a realidade é o que as centrais de manipulação dos EUA e seus aliados querem que seja.

Não por acaso, mais este massacre ocorre no dia em que a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, visitou Bucha e entregou em Kiev ao comediante Presidente da Ucrânia o questionário de início do processo de adesão daquele país à União Europeia, referindo que em vez do prazo habitual de anos será aprovado em semanas, com regras à medida (porque se a Ucrânia já dantes era um país democrático como nós, em guerra, então, imagine-se!).

E também ocorre no dia em que o Chanceler alemão, Olaf Scholz, visitou o P-M britânico, Boris Johnson, ouvindo deste desbragado falcão as últimas sobre a sua disponibilidade para fornecer armas nucleares à Ucrânia. É um dia histórico, como dizem, sem esconderem a alegria, as falcoas comentadoras e as moçoilaa emocionáveis, mas cínicas, e os rapazolas sem vergonha que se imaginam jornalistas da TVI/CNN-Portugal (a central da guerra psico emitindo em contínuo e repetindo vezes sem conta as mesmas imagens e “notícias” da mais despudorada manipulação).

Estamos vivendo tempos em que os lances arriscados se sucedem a um ritmo alucinante. A motivação de todos os falcões é a derrota da Rússia, mas a presa por eles cobiçada não é idêntica. Para a rapina da Ucrânia, a Alemanha, usando a capa da UE, coloca-se à frente, mas adiante de si tem a Polónia, a mais sacrificada e até agora, com a GB e os EUA, também a mais envolvida. Para os outros, o despojo, mais saboroso e variado, fica um pouco mais acima.

Depois de tantos erros — subestimando a capacidade defensiva do seu inimigo, armado até aos dentes, e sobrestimando a sua capacidade ofensiva, apenas imaginada, invertendo a ordem de prioridade dos objectivos e usando tropa fandanga impreparada e esfaimada, “coitados, sem telemóvel” — os russos não têm emenda, parece que nada aprendem e persistem na matança de civis indefesos, acirrando contra si o ódio do mundo.

Os russos, esses bárbaros euro-asiáticos — tão diferentes dos ucranianos, esses brancos alvos, louros e de olhos azuis tão europeus como nós e que comungam dos nossos valores do “Estado de direito democrático” — comprovam o que realmente são: além de “porcos, feios e maus”, burros e masoquistas. Tais selvagens já para as estepes e a tundra siberiana! Isolemo-los da civilização!


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